São Paulo – O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi preso na manhã desta segunda-feira, em Brasília, na 17° fase da Operação Lava Jato. Ele é alvo de prisão preventiva com autorização do juiz Sérgio Moro e está sob investigação por recebimento de propina.

Condeando a 7 anos e 11 meses de prisão, mais R$ 971.128,92 mil em multa, por corrupção ativa no escândalo do mensalão, Dirceu cumpre a pena em regime aberto desde novembro de 2014. Ele cumpriu 11 meses e 20 dias em regime semiaberto.

Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, o procurador Carlos dos Santos afirmou que Dirceu instituiu o esquema de corrupção na Petrobras desde o período em que foi ministro da Casa Civil. Segundo o procurador, o ex-ministro se beneficiou do esquema. 

Ainda segundo a PF, a investigação não conseguiu comprovar “um único serviço” prestado pela JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-ministro. A quebra do sigilo fiscal de Dirceu, no entanto, mostra que a empresa recebeu uma série de pagamentos de construtoras como Camargo Correa, Engevix, UTC e OAS.

Os valores, segundo a PF, seriam pagos pelas construtoras em troca de benefícios em contratos com a Petrobras.

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Fonte: Portal Exame