BANGCOC – A explosão de uma bomba escondida em uma motocicleta em Bangcoc, capital da Tailândia, nesta segunda-feira, 17, deixou pelo menos 27 mortos – incluindo turistas estrangeiros -, segundo a imprensa local. As autoridades ainda não confirmaram o número oficial de vítimas, mas o governo qualificou o ataque como uma tentativa de destruir a economia do país.
Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria do ataque ao santuário Erawan, localizado em um dos principais cruzamento do centro de Bangcoc. As Forças Tailandesas atualmente enfrentam uma insurgência muçulmana no sul do país, mas raramente estes rebeldes cometem ataques fora do seu reduto.
“Os responsáveis pelo ataque tentaram destruir a economia e o turismo porque o incidente aconteceu no coração do distrito turístico”, afirmou o ministro da Defesa da Tailândia, Prawit Wongsuwan.
O santuário Erawan, localizado em uma esquina perto de hotéis, shopping centers, escritórios e um hospital é uma das principais atrações da capital, especialmente para visitantes do leste da Ásia, incluindo a China. Muitos tailandeses também fazem suas orações no local.
O governo estabeleceu uma “sala de guerra” para coordenar a resposta ao ataque, afirmou a emissora Nacional, citando uma entrevista do primeiro-ministro tailandês, Prayuth Chan-ocha.
De acordo com a imprensa local, pelo menos 27 pessoas, sendo 10 homens e 17 mulheres, morreram no ataque e, destas, 2 seriam da China e 1 das Filipinas – a imprensa diz ainda que a maioria das vítimas seria de China e Taiwan. A polícia diz que pelo menos 80 pessoas ficaram feridas em razão da explosão.
“Parecia um mercado de carnes”, disse Marko Cunningham, um paramédico da Nova Zelândia que trabalha no serviço de ambulâncias de Bangcoc e afirmou ter visto uma cratera de dois metros de diâmetro no local onde a bomba explodiu. “Havia corpos por todos os lados. Alguns estavam dilacerados. Foi horrível.”
Fontes: Estadão | Bangkok Post